sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A importância da amizade no casamento


TEXTO BÍBLICO:
“O AMIGO AMA EM TODOS OS MOMENTOS”. (Pv 17.17).
INTRODUÇÃO: Especialistas do comportamento humano asseguram que o segredo de um casamento perdurável, portentoso e prazeroso se baseia na franca amizade fomentada entre os cônjuges. Veja, o que constata uma recente pesquisa cientifica:
“O psicólogo John Gottman relata em seu livro “Sete princípios para o Casamento dar certo” (Ed. Objetiva), como durante 16 anos conduziu uma das pesquisas mais inovadoras sobre casamento e divórcio, utilizando-se da estrutura da Universidade de Washington. Casais voluntários eram selecionados para passarem um fim de semana numa “casa monitorada” (tipo “Big Brother”). Todas as reações e conversas foram filmadas e os cônjuges tinham até monitoramento de pressão e temperatura do corpo. Neste tempo, mais de 700 casais foram avaliados e a conclusão de Gottman foi de que a Amizade é o fator comum aos casamentos que deram certo e não terminaram em divórcio. Estes são dados elaborados por meio de sérios e fidedignos testes, que comprovaram cientificamente a importância da Amizade dentro do casamento”. Fonte: www.padom.com / bibliaword
Entre diversas virtudes a serem prezadas, estimadas e desfrutadas como benção de Deus na vida a dois, existe uma que é simplesmente imprescindível: A AMIZADE!
TEMA: A IMPORTACIA DA AMIZADE NO CASAMENTO
I. Obstáculos que dificultam a amizade no casamento:
A. EGOISMO:
“Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”. (Tiago 4.3).
B. RESSENTIMENTO:
“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Efésios. 4.26)
C. FRIGIDEZ:
“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”. (Rm 12.10
II. Conseqüências provocadas devido à ausência da amizade:
A. Desentendimentos constantes:
“Duas pessoas andarão juntas se não tiverem de acordo?” Amós 3:3
B. Discussões insistentes:
“O orgulho só gera discussões” Provérbios 13:10
C. Intrigas intermináveis;
Quem maquina o mal será conhecido como criador de intrigas. Provérbios 24:8
D. Ciúmes fúteis:
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes…” (I Co 13.4).
E. Disputas inúteis:
“De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam” dentro de vocês? Tiago 4:1
F. Distanciamentos desnecessários:
“Quem se isola, busca interesses egoístas, e se rebela contra a sensatez”. Provérbios 18:1
III. Benefícios promovidos pela amizade no casamento:
A. Companheirismo:
“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho”. (Pr 4.9)
B. Cumplicidade:
“Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne”. Mateus 19:6
C. Compromisso:
“O meu amado é meu, e eu sou dele”. Cânticos 2:16
D. Intimidade E FELICIDADE:
“Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz”. (Ec 9.9).
E. Fidelidade:
“Portanto, o que Deus uniu ninguém o separe”. Mateus 19:6
CONCLUSÃO: Um casamento saudável é solidificado na sincera e autentica amizade entre os cônjuges. Casais amigos vivem imunizados as infecções da estupidez que provocam constantes desavenças e incita tantas separações.
Amigos não se divorciam!!!
Pr. Sidney Osvaldo

Facebook e o Divórcio


O Facebook é uma rede social que pode tornar-se uma rede do bem ou do mal. Como já disse uma vez: a dose faz o veneno. O que pretende ser uma “rede” de contactos pode vir a ser uma “rede” de engano.
No Facebook, todo gente é bonita, vive muito bem obrigado, é feliz. Entretanto no chat, nas conversas que ninguém vê, muita gente se desnuda e confessa que vive mal, que o casamento não anda bem ou que quer viver uma aventura, porque já não aguenta mais a rotina.
O Facebook é um vício para quem quer “matar” o tempo “morto”. É um “zapping” pra quem está no trabalho e precisa “fazer o tempo passar”. O problema é que com esta porta aberta, alguns abismos se candidatam.
Conversa da Morte
Ritinha: Oi Carlão, tudo bem com vc? E seu casamento vai bem?
Carlão: Mais ou menos! Parece que as coisas já não são como antes, sabe.. tá muito difícil…
Ritinha e Carlão não entenderam, que não se tem esse tipo de conversa com ninguém. Os problemas do nosso casamento precisam ser resolvidos no próprio casamento. Esse tipo de conversa, é a primeira traição. As vezes bate-papo começa despropositadamente e termina num emaranhado de complicações. Muitas dessas conversas, começam quando um dos cônjuges vai dormir, e as vezes, brigado com o outro, e acaba encontrando um “escape” no Facebook, é nessa hora que Satanás joga a “REDE” que não tem nada de social. Quando você briga com o cônjuge, tem sempre alguém de bobeira na infernet.
Nina e Galvão têm Facebook. Porém, um sabe a senha do outro. Não ficam com essa conversa: Você não confia em mim! Nina e Galvão não ficam de conversinha mole e sem propósito com ninguém. Sabem o que com conversar, com quem o fazer, a hora de parar e principalmente terem a franqueza de se ajudarem nesse processo. Os casais, muitos deles, cultivam segredos que quando revelados, tornam-se morte para o matrimônio. Nina e Galvão aprenderam, que precisam matar um leão por dia. Todo dia, precisa ser como se fosse o último dia, para se salvar um casamento, ainda que ele esteja “bem”. Nina e Galvão não são polícias uns dos outros, apenas se ajudam por conhecerem quão enganoso é o coração.
Tome cuidado para não usar Facebook como “escape” e acabar caindo na rede do engano. Sejam sinceros um com o outro no casamento, ninguém gosta de ser enganado, a verdade que se protela, quando vem à tona, despeja dor sobre quem a gente ama. Os casais precisam estar mais “juntos” não apenas na mesma cama. Precisam ser sem-vergonha: sem vergonha de dizer a verdade, sem vergonha de confessarem suas vergonhas e se ajudarem nas suas fraquezas.
Por uma rede do bem
Andre Luiz

Livre-se da ansiedade


Filipenses 4
6a Não andem ansiosos por coisa alguma.
Segundo a enciclopédia wikipédia, ansiedade é uma característica biológica do ser humano, que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis.
A ansiedade pode ser marcada pela espera por algo ruim, mas também por algo que seria muito bom que ainda está para acontecer. É normal uma pessoa ficar ansiosa quando está esperando por um resultado que ela ainda não sabe qual será. Há momentos em que ficamos ansiosos diante de uma notícia ruim, ou por uma conta que ainda não foi paga, mas há momentos que ficamos muito ansiosos por conta de uma boa e grande notícia também. Um exemplo seria a noiva que passa o dia do seu casamento ansiosa pelo chegada do grande momento.
A bíblia diz que não devemos andar ansiosos por coisa alguma, e quando fala que é assim, é porque de fato está querendo dizer exatamente o que disse. Não devemos andar ansiosos nem pelo que ainda não sabemos, nem pelo que está nos incomodando e não é tão bom assim, e também não podemos andar assim por coisas que são grandes que ainda haverão de vir.
Quero citar três áreas onde devemos cuidar e aprender a lidar com a ansiedade:
1. Ansiedade em meio a angústia
A bíblia nos diz em Salmos 46.1 que Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade. O salmista também declara em Salmos 23.1 que o Senhor é nosso pastor e nada nos faltará. Poderia citar aqui diversos versículos onde o Senhor nos garantiu proteção e provisão. Andar ansioso em meio a angústia é um exercício difícil, mas deve ser algo que o crente que confia em Deus e em sua palavra deve praticar a todo instante. A fé é um lugar de descanso. Ouvi algo em uma mensagem que é a pura verdade: “É necessário ter muito mais fé para deitar a cabeça no travesseiro e dormir, do que para ficar acordado a noite inteira pensando em como resolver o problema.”
Ficar ansioso e angustiado em meio ao problema não irá nos ajudar a resolvê-lo e só atrapalhará a nossa fé.
2. Ansiedade em meio a uma boa palavra
Muitas vezes ficamos ansiosos ao receber a informação de Deus em nosso coração de que algo de muito bom está para acontecer, e se nos deixarmos levar por este tipo de ansiedade, corremos o sério risco de tentarmos fazer as coisas por nós mesmos e atrapalharmos a maneira perfeita como Deus faria.
O fato de recebermos uma palavra de Deus em relação a uma área específica de nossa vida não significa que aquilo irá acontecer naquele mesmo momento. É necessário que esperemos o tempo certo pelo cumprimento dessa promessa.
Nosso maior desafio ao recebermos uma palavra de Deus passa a ser descansar, não andar ansioso e nem querendo dar um jeitinho para que aquilo aconteça mais rápido. Descansar nesse caso também é fé.
Aproveitando a palavra que ouvi na mensagem e aplicando aqui, podemos dizer que é necessário mais fé para receber uma palavra de Deus e descansar, do que para ficarmos inquieto tentando fazer de tudo para que aquilo aconteça o mais rápido possível.
3. Ansiedade quanto a coisas do ministério
Não andar ansioso por coisa alguma inclui também os resultados ministeriais.
Lucas 10
38 caminhando Jesus e seus discípulos, chegaram a um povoado, onde certa mulher chamada Marta o recebeu em sua casa.
39 Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra. 40 Marta, porém, estava ocupada com muito serviço. E, aproximando-se dele, perguntou: “Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!”
41 Respondeu o Senhor: “Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; 42 todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.
Marta estava preocupada com o serviço. Marta não estava a toa, ela estava preocupada em servir ao Senhor. Enquanto isso, Maria estava sentada aos seus pés ouvindo a sua palavra. Marta estava servindo, estava cooperando, trabalhando para servir a Jesus. Nem sempre o fato de estarmos envolvidos em atividades onde estamos fazendo coisas para Deus significará que estamos no centro de Sua vontade.
Acredito que Marta estava inquieta, preocupada com muitas coisas porque queria fazer o melhor para o Senhor, queria o servir com qualidade, mas ela não ficou satisfeita com a tranquilidade de Maria em estar apenas sentada ouvindo aquilo que Jesus tinha para falar e foi se queixar dela para ele. Ela tentou passar um pouco da sua ansiedade que ela tinha para Maria e foi repreendida por Jesus. Assim como Marta muitos líderes, pastores ou ministros andam inquietos e ansiosos motivados por uma boa intenção que é servir a Jesus, mas erram por estarem ansiosos e passam a desejarem e planejarem como acelerar o processo, e erram mais ainda por passarem a ansiedade e peso para seus liderados e congregação.
COMO LIDAR COM A ANSIEDADE
Filipenses 4
6 Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. 7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.
Biblicamente, há uma maneira de agir quando lidamos com a ansiedade que é apresentando tudo a Deus através de orações e súplicas e ações que demonstram gratidão. É orar, entregar a Deus e deixar com ele sem pegar de volta o problema no final da oração. Depois ter ações de gratidão, que é orar agradecendo, entoar louvores por seus feitos, se alegrar. E, quando assim fazemos, a paz de Deus que ninguém pode explicar, guarda o nosso coração e mente em Jesus. Entramos no descanso.
O problema é que queremos primeiro sentir a paz para então entregar nossas ansiedades a Deus, mas se assim fosse não precisaríamos de fé.
Pratique a palavra e seja abençoado!
Por Ramiro Chagas / ramirochagas.com

O Casamento no Senhor


“A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor”. (I Coríntios 7:39).
Essa expressão “casar-se no Senhor” é usada pelo Apóstolo Paulo nesse texto, referindo-se à mulher viúva, que é livre para casar-se com quem quiser, desde que seja no Senhor. Ocasamento só vale a pena se for no Senhor. Um cristão que não se casa no Senhor está correndo sérios riscos.
Não pense que freqüentar uma igreja evangélica e ter um pastor celebrando uma cerimônia faz um casamento no Senhor! Não.
Há duas condições que possibilitam afirmar que um casamento é constituído no Senhor.
1 – Quando os cônjuges têm os corações inclinados a obedecer a Deus.
O divórcio, infelizmente, é algo cada vez mais comum na sociedade. Não faltam opiniões para explicar este fato. Mas o que Jesus Cristo ensinou sobre a causa principal do divórcio? “Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim”, (Mateus 19:8), Observe: a falta de corações inclinados a obedecer a Deus resulta na falência dos relacionamentos conjugais!
Corações fechados para Deus impossibilitam Jesus de atuar no lar. “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”, (Apocalipse 3:20), revela o apelo do Senhor em prol de que os crentes o recebam no íntimo de suas vidas. Crentes que somente vivem uma casca de religiosidade são incapazes de se casarem no Senhor.
Neste tipo de casamento, onde Deus atua, cada pessoa está preocupada em executar seu papel de acordo com os princípios estabelecidos pelo Criador, “Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor”, (Colossenses 3:18), observe bem o uso da expressão “no Senhor” pelo Apóstolo Paulo.
2 – Quando os cônjuges fazem do casamento uma oportunidade de servir melhor.
Um casamento cristão significa a união de forças, de zelo, de cuidados em prol de uma vida cristã mais refinada. O personagem da parábola dos convidados para as bodas, “…Casei, e, portanto não posso ir”, (Lucas 14:20), que se escusou dizendo “Casei”, portanto não posso ir, estava muitíssimo longe de ter um casamento no Senhor. Se o seu casamento privá-lo de servir ao seu Deus, por favor, não diga que o Senhor está neste negócio!
O texto “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante”, (Eclesiastes 4 : 9 e 10), bem retrata os efeitos de um casamento ideal para um servo de Deus. Num casamento no Senhor há cuidado espiritual mútuo, edificação, ministração, e o resultado não gera dúvidas.
Em que condições está o seu casamento ? O seu casamento está firmado no Senhor ?
Que Deus os abençoe e firme o seu casamento.
Pastor Wanderley
Ministério Famílias com Cristo


Por que Deus permitiu que Salomão tivesse tantas mulheres, se ele condena a poligamia?


1 REIS 11:1
PROBLEMA: Em 1 Reis 11:3, lemos que Salomão tinha 700 mulheres e 300 concubinas. Mas as Escrituras repetidamente nos advertem contra manter mais de uma mulher (Dt 17:17) e violar o princípio da monogamia – um homem para uma mulher (cf. 1 Co 7:2).
SOLUÇÃO: A monogamia é o padrão de Deus para os homens. Isso está claro nos seguintes fatos: (1) Desde o princípio Deus estabeleceu este padrão ao criar o relacionamento monogâmico de um homem com uma mulher, Adão e Eva (Gn 1:27; 2:21-25). (2) Esta ficou sendo a prática geral da raça humana (Gn 4:1), seguindo o exemplo estabelecido por Deus, até que o pecado a interrompeu (Gn 4:23). (3) A Lei de Moisés claramente ordena: “Tampouco para si multiplicará mulheres” (Dt 17:17). (4) A advertência contra a poligamia é repetida na própria passagem  que dá o número das muitas mulheres de Salomão (1 Reis 11:2): “Não caseis com elas, nem casem elas convosco”. (5) Jesus reafirmou a intenção original de Deus ao citar esta passagem (Mt 19:4) e ao observar que Deus “os fez homem e mulher” e os juntou em casamento. (6) O NT enfatiza que “cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7:2). (7) De igual forma, Paulo insistiu que o líder da igreja deveria ser “esposo de uma só mulher” (1 Tm 3:2; 12). (8) Na verdade, o casamento monogâmico é uma prefiguração do relacionamento entre Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5:31-32).
A poligamia nunca foi estabelecida por Deus para nenhum povo, sob circunstância alguma. De fato, a Bíblia revela que Deus puniu severamente aqueles que a praticaram, como se pode ver pelo seguinte: (1) A primeira referência à poligamia ocorreu no contexto de uma sociedade pecadora em rebelião contra Deus, na qual o assassino “Lameque tomou para si duas esposas” (GN 4:19,23). (2) Deus repetidamente advertiu ou polígamos quanto às conseqüências de seus atos: “para que o seu coração se não desvie” de Deus (Dt 17:17; cf. 1 Rs 11:2). (3) Deus nunca ordenou a poligamia – como o divórcio, ele somente a permitiu por causa da dureza do coração do homem (Dt 24:1; Mt 19:8). (4) Todo praticante da poligamia na Bíblia, incluindo Davi e Salomão (1 Crônicas 14:3), pagou um alto preço por seu pecado. (5) Deus odeia a poligamia, assim como o divórcio, porque ela destrói o seu ideal para a família (cf. Ml 2:16).
Em resumo, a monogamia é ensinada na Bíblia de várias maneiras: (1) pelo exemplo precedente, já que Deus deu ao primeiro homem apenas uma mulher; (2) pela proporção, já que as quantidades de homens e mulheres que Deus traz ao mundo são praticamente iguais; (3) por preceito, já que tanto o AT como o NT a ordenam (veja os versículos acima); (4) pela punição, já que Deus puniu aqueles que violaram o seu padrão (1 Rs 11:2); e (5) por prefiguração, já que o casamento de um homem com uma mulher é uma tipologia de Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5:31-32). Apenas porque a Bíblia relata o pecado de poligamia praticado por Salomão, não significa que Deus a aprove.

Casamentos cristãos prostituídos


Talvez você esteja se perguntando: que título é esse? Na verdade o que irei postar aqui nada tem a ver com o que as pessoas conhecem como prostituição (adultério).
Uma das definições que o dicionário Michaelis nos apresenta para a palavra prostituir é a seguinte: “Deixar-se corromper por peitas ou favores”. O que tenho visto, e de forma muito descarada são pessoas que não valorizam sentimentos, e sim, apenas o materialismo. Entregar-se a uma relação em conta de uma vida “próspera”, isso vem muito bem ao encontro da definição da palavra prostituir que citei anteriormente.
Muitos namoram e noivam se guardando para o matrimonio, assim como a Palavra instrui. A questão é que muitos se casam realmente puros, mas em apenas um sentido, a final o que levou aquele casamento não foi o amor verdadeiro, ao menos de um dos cônjuges. São relações que muitas vezes começam prostituídas e não terminam bem.
Em Hebreus 13:4 vemos que a prostituição é distinta do adultério, e o peso de ambos pecados cabe ao julgamento de Deus:
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará”. Hebreus 13:4.
Não existe casamento sem amor, e a prova maior disto é que o próprio Cristo nos chama de sua esposa. Será que Jesus teria algum interesse em nós a não ser seu imenso amor?
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou”. Apocalipse 19:7.
Casamento é um elo eterno e sagrado. Quem brinca com os sentimentos dos outros esta na verdade se prostituindo. Nós sabemos qual é o preço deste pecado.
A Bíblia diz que marido e mulher devem tratar-se com benevolência, ou seja, com carinho, amor, com verdade e gratidão.
“O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido”. 1 Coríntios 7:3.
Quem ama cuida do outro, dá vida pelo outro. Foi isso que Cristo fez por sua noiva, e é assim que deve proceder o homem com sua esposa, e a esposa com seu marido, bem como ambos devem proceder com os irmãos. Amor significa vida, e vida em abundância.
“Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos”. 1 João 3:16.
Desta forma, um casamento que começa mal, acaba pior. Se não for por amor de verdade, nem tente. Se em sua mente você só pensa em outras coisas, e que de nada tem a ver com sentimentos verdadeiros em Cristo por outra pessoa, é melhor buscar primeiro o Reino de Deus, e deixar que as demais coisas lhe sejam acrescentadas.
Se seu interesse é só em como será sua vida se casar com ele ou com ela, é melhor nem casar. Se ambos estão em Cristo e amam de verdade um ao outro não há o que temer por que onde há amor, ali está o Espírito Santo.

Fazendo o casamento durar


Resposta: O Apóstolo Paulo diz que a esposa está “sujeita” a seu marido enquanto ele viver. “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido” (Romanos 7:2). O princípio que podemos perceber aqui é de que alguém tem que morrer antes que o casamento  acabe. Este é a visão de Deus, e freqüentemente não se relaciona com a realidade do casamento nos dias de hoje. Em nossa sociedade moderna, o casamento termina em divórcio mais de 51% das vezes. Isto significa que mais da metade dos casais que fazem os votos de que “até que a morte os separe” não chegam a tal ponto.
Então, a pergunta se torna: o que pode o casal fazer que garanta que seu casamento será “até que a morte os separe”? A primeira e mais importante questão é a da obediência a Deus e Sua Palavra. Este é um princípio que deveria ser enfatizado na vida antes do casamento e enquanto o homem e a mulher ainda estão solteiros. Deus diz: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3). Para o crente nascido de novo, isto significa jamais começar um relacionamento sério com alguém que também não seja crente. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Coríntios 6:14). Se este único princípio fosse seguido, pouparia-se muita dor de cabeça e sofrimento mais tarde no casamento.
Outro princípio que protegerá a longevidade do casamento é o de que o esposo deve obedecer a Deus e amar, honrar e proteger sua esposa como faria com seu próprio corpo (Efésiso 5:25-31). O outro lado da moeda é que a esposa deve obedecer a Deus e se submeter a seu próprio marido “como ao SENHOR” (Efésios 5:22). O casamento entre um homem e uma mulher é uma ilustração espiritual do relacionamento entre Cristo e a igreja. Cristo deu a Si mesmo pela igreja e Ele a ama, honra e protege como Sua “noiva” (Apocalipse 19:7-9).
Quando Deus trouxe Eva a Adão no primeiro casamento, ela foi feita de sua “carne e ossos” (Gênesis 2:31) e se tornaram “uma só carne” (Gênesis 2:23-24). Este é um conceito que foi perdido em nossa sociedade moderna. Tornar-se uma só carne significa mais do que apenas uma união física. Significa um encontro de mente e alma para formar uma unidade. O relacionamento vai muito além de atração sensual ou emocional e entra na esfera da “unidade” espiritual, que somente pode ser encontrada quando os dois se rendem a Deus e a si mesmos. Este é um relacionamento que não é feito de “eu ou meu”, mas de “nós e nosso”. Este é um dos segredos em se ter um casamento duradouro. Fazer que um casamento dure até que a morte leve um ou outro e os separe é algo que os dois devem priorizar. Solidificar o relacionamento vertical com Deus faz muita diferença em garantir que o relacionamento horizontal entre marido e esposa seja duradouro e que também glorifique ao SENHOR.